terça-feira, 29 de setembro de 2015

Sou louco

Sou louco
sou expressionista,
sou barroco,
sou feito de barro,
mas não sou louco!

In sonhas!

Ah insônia, minha amiga
tu nem sonhas
que me faz intrigas
vais dizer "não me digas"
oh minha bela rapariga!

Epitáfio... ou carta de alforria?

Quando eu morrer não quero tristeza, só quero alegria
não quero pai nosso, nem ave maria
nem funeraria, mas carro de alegoria
toque funk, toque reggae, nada de ângela maria
não vou pro ceu, nem pro inferno, vou pra fantasia.

Obuz, ó luz!

Caem obuzes
vão se as luzes.
Em meio às trevas
a dor, a morte,
o choro, o sangue,
a barbárie.
Assassinos em série!

De letâncias!

Preso no meu apartamento vivendo entre papel e mata-borrão.
Passo os dias, passo as horas desenhando!
Não sei mais o que fazer!

O café é o meu ópio!
me atiça no ócio
me acalma no meu oficio

Som, traços, cores...

Neste passo traço cores
Faço música, faço amores
Haja luz e haja flores

Nankim, desenho, música...

Traços são como notas musicais
Eu traço e as linhas saem magistrais
Linhas soam, delas saem sons angelicais

Lua nova

Ontem fez uma noite linda
uma linda lua, não sei se cheia
não sei se mingua
só sei que era nova
e era crescente
assim como minha alma
assim como a dor da gente.

Lua Nova

Que bela lua
que bela nua
que viva crua

reine ternamente
nesta noite, eternamente
brilhe intensamente
mas não saia da minha mente.
ô lua inclemente